Incognyti

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Quem sou eu

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" Todos os seres humanos são diferentes, e devem exercer esse direito até suas últimas consequências..."

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Somos,

" Somos aquilo que nem sempre buscamos ser... somos fato,
febre, dias, sonhos, espinhos...
somos coisas ao vento...
somos achados e perdidos...
somos humanos...
somos falhos e corretos...
somos maquinas...

Somos a migalha do pão...
...sim... do pão que o diabo amassou...

Somos a poeira que insiste em nebular o dia...
Somos feito amor...
Somos feito dor...

Somos coisas indecifráveis...
Somos palhaços sem graça,
Somos abelhas sem mel...
Somos cactos na floresta tropical...

Somos o tudo e o nada...

SOmos o nada e o haver...
Somos felizes.... sem saber!!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Mel e Jesabel

Jogo o Mel Jesabel...
lava minha alma com sabor...

Faz do meu corpo seu palco...
Sem representações,
Faz da minha alma sua escrita...

Joga o Mel Jesabel...
Lava meu corpo com seu amor...

E deixa...
Deixa correr...
Fatos...

Vem Jesabel...
Cria o encanto de antes...
Com a novidade de amanhã...

Prefira ser de todos...
Por que ser de um,
è não ter valor...

Cala-te Jesabel,
Só quero seus gemidos.
Só quero tuas unhas gritando de prazer...

Eu quero o Mel Jesabel.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Quadros e medos.

Reparo na rua como quem repara um quadro...
Vejo figuras abstratas...
Sujas por falta de amor...
Mendigando pedaços de corações partidos...
Flanelas vejo voar...
Alguns vidros limpar...
Limpar o medo de não se ter com o que se esquentar...
Medo de não ter com quem falar...

Uma fala incontida... meio que com lágrimas querendo escorrer...
Eu vejo um menino padecer...

Meu Medo talvez, seja apenas por não poder fazer nada além de sentir pena...
Pena de quem?

Pena por que?
Onde esta a puta mãe que deu seu bem precioso pro mundo antes que a fruta amadurecesse?

Vejo um quadro repetido...
Repetido por que Eu, como gente, não fui capaz de fazer melhor...
Melhor eu posso fazer, só não fui capaz...

domingo, 24 de janeiro de 2010

Dosadores.

Doso no tempo,
Com um dosador de coisas...
Falho na fala... como quem disse tudo ao mesmo tempo...
Escrevo linhas desconexas... tecendo algo sobre um eu incompreendido...
Um eu desgastado ppor tantas folhas reviradas...

Um caco de coisa,
Um caco de amor...
Um caco de medo...
Banhado de ardor...

Baratas baratas que vejo por aí...
Clicando sons...
Forjando medos... medos de seus proprios medos...

Poesias destruídas pelo tempo, por um tempo infindado...
Por palavras desgraçadas...
medo de ser o que não se pode... misturado com o que não se tem...

Caralho de vida, desgraçada por ciúmes loucos e sem motivos.
Vontades seguras dentro de um coração partido anos antes...

Fica o desejo secreto, de um amor incompleto.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

" Escapismo? "

" Mesmo que atirar o pau no gato de vez em quando me saciasse eu iria preferir o leite derramado...
E as coisas mais complexas... assim como eu se tornariam errantes e simples...
O simples já foi...
Agora quero o doce veneno afogado em mel...
Chega de dissabores por conta de amores extremamente não resolvidos...
Afinal o sangue é puro e a alma corrompida por sentimentos abusados.
Nada do que é dito as vezes é falado..
E as vezes o silencio diz mais.

Chega de sexo selvagem na mão,
Quero amor no colo...

Caindo de mim...
Vem a lembrança sórdida de um mal incondenável...
De euforia e sacanagem de uma Gomorra remontada pela hipocrisia humana...
Não... o Haiti não é aqui... Gomorra é aqui... Gomorra é aqui..."

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Deusa...

Seus olhos de águia pareciam flecha em meu interior...
Seu perfume intenso preenchendo cada espaço em mim...
Não pedi teu calor...Deusa do futuro...
Que me envolve nos seus planos...
Pare de achar que me controla,Nosso amor nos controla,
Seu corpo feminino me enlouquece...
E nessa dança eu quero ir...
Nesse balanço me envolver...
Flertar na areia, da praia do sonho...No mar do amor...
Sentir tuas entradas quentes...
Contraindo à espera de meu corpo...
Respirando o ar de sedução...
Me deixando aki... sem direção...
Teus sussuros de amor,Tecendo gozo em mim...
Afligindo meu corpo,Contraindo meu coração...
Calando o som que insiste em sair de minha boca,Sinto tua Boca...
Latejando meu corpo, sinto teu furor...
E é de mim que se esconde meu proprio medo...
Pq tu espanta o mal...

Bom Senso, Foda-se.

É exageradamente estranho, ver o sangue que escorre da navalha do meu silencio...
O som ofegante de um homem que nada disse... apenas sentiu...
O vibrar de um coração enlameado... sujo pelo tempo, sujo pelo que sente...
Mordido e viciado com o veneno do medo,
Isolado pelos cacos de vidro, de copos que antes enfeitavam uma estante linda... feita de mentiras e hipocrisia...
Numa casa onde só havia dor... onde o palhaço já nem reconhecia seu valor...
Onde a campainha não toca, e a porta vive aberta, talvez viva assim pelo fato de se ter a tola esperança que alguem incrivelmente único e especial vai entrar e sorrir... e tirar o vazio desolador... o medo enlouquecedor...
O sangue pinga... pinga forte...
E a navalha corta... corta mais uma alma...
Mais um desejo piegas de ser algo diferente...
Algo novo para um mundo repetido e usado.
Algo velho para uma historia nova...
Retalhos de tantas coisas...
Utopias de uma só geração...
Catarse simples... coerentemente incoerente.
Com uma paciência invejável de ver pelos olhos do outro...
Olhos furados pela inveja de um mundo inteiro...
Folheados num livro sem fim,... um livro sem capa... sem autor, sem personagem... um livro sujo... de talvez e de porquês...

...E o sangue escorre... e a lama se confunde... e os cacos se misturam... e eu brinco de dançar...