Cada linha escrita,
De cada palavra não dita,
Guarda em repouso um amor.
E na sofreguidão eu caminho em meu rumo,
Desligo-me do tempo,
Tremendo de frio.
Num tremendo furacão.
Ainda que levasse uma vida inteira,
Tu estarias na minha porteira,
Na calma dessa minha vida,
Que chora por ti, inteira.
Descalço meus sapatos,
Despeço desse chão,
Entranho na saudade
Dos beijos do portão.
Volte não doce querer,
Volte pro seu sertão
Vem cá minha morena,
Venha pro meu colchão...
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Retalho
Neve que cai de um tempo sem fim,
Eu acordo de um sonho ruim.
Lanço um perfume qualquer
E espanto a poeira do quintal,
Deixo marcas guardadas
De chuva e temporal.
Nego qualquer indício de sua passagem aqui,
Invento,
Requento.
E deixo as partículas soltas,
Submersas na inconstância do meu ser,
Retalho partido.
Pobre de mim,
Que nasceu desse amor,
Hoje vive migalhas,
Procuras,
E valor.
Cato esse grão,
Cato essa luz.
Eu acordo de um sonho ruim.
Lanço um perfume qualquer
E espanto a poeira do quintal,
Deixo marcas guardadas
De chuva e temporal.
Nego qualquer indício de sua passagem aqui,
Invento,
Requento.
E deixo as partículas soltas,
Submersas na inconstância do meu ser,
Retalho partido.
Pobre de mim,
Que nasceu desse amor,
Hoje vive migalhas,
Procuras,
E valor.
Cato esse grão,
Cato essa luz.
domingo, 22 de julho de 2012
Não fuja dessas marcas ao entardecer,
Não beba meia garrafa pra então esquecer...
Eu passarei uns dias aqui,
E então serei teu,
Partirei desse mundo,
E serei seu.
Ser seu constante,
Ser seu andante,
Ser seu amor,
Ser seu carinho,
Ser seu colinho,
Ser seu sabor...
Apague o mal dessa noite fria,
Esconda qualquer dor,
Tem gente que nasceu pra vida,
Outros pra morrer de amor...
E venha sem deixar rastros,
O caminho é longo,
E o medo tem pernas.
Quero ser tua passagem,
Quero ser uma miragem,
De alguem que te amou.
Quero estar sempre atento,
Tão perto e tão sereno,
Com aquele meu amor...
Não beba meia garrafa pra então esquecer...
Eu passarei uns dias aqui,
E então serei teu,
Partirei desse mundo,
E serei seu.
Ser seu constante,
Ser seu andante,
Ser seu amor,
Ser seu carinho,
Ser seu colinho,
Ser seu sabor...
Apague o mal dessa noite fria,
Esconda qualquer dor,
Tem gente que nasceu pra vida,
Outros pra morrer de amor...
E venha sem deixar rastros,
O caminho é longo,
E o medo tem pernas.
Quero ser tua passagem,
Quero ser uma miragem,
De alguem que te amou.
Quero estar sempre atento,
Tão perto e tão sereno,
Com aquele meu amor...
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Estação
A vida é mesmo uma estação.
Alguns se tornam amores inesquecíveis..
Outros, amigos de passar o tempo.
Alguns se tornam amigos que eram amores.
Outros não se tornam nada,
Apenas passam.
E passam como um relâmpago.
Deixam marcas, profundas, incuráveis.
Outros deixam primavera, bons ares, paraísos...balões...
E seguimos na estação,
Sendo um pouco de tudo isso pra outros também.
É a troca dessa vida...
Que não se leva nada para o além...
Alguns se tornam amores inesquecíveis..
Outros, amigos de passar o tempo.
Alguns se tornam amigos que eram amores.
Outros não se tornam nada,
Apenas passam.
E passam como um relâmpago.
Deixam marcas, profundas, incuráveis.
Outros deixam primavera, bons ares, paraísos...balões...
E seguimos na estação,
Sendo um pouco de tudo isso pra outros também.
É a troca dessa vida...
Que não se leva nada para o além...
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Cuide
Aos que cuidam de você, eu agradeço.
Faço um apelo, mereço, deixo permanecer.
Reconheço minha fraqueza,
Falta de fé.
E crio em mim um lugar,
Onde vive sua imagem,
Seu altar.
E te adoro calado,
Nos escombros deixo viver,
Esse amor feito agua,
Que jorra em meu ser.
Crio estórias em minha mente,
De como poderia ser,
Ter você de novo comigo,
Na plenitude de saber.
E me perco nas feridas passadas,
Uma "neoplasia" nesse querer.
Só há um corte a se fazer,
Separar minhas mãos de você.
E lhe deixo um recado, um poema,
Um beijo e uma saudade.
E assim te marco em mim pela eternidade...
Faço um apelo, mereço, deixo permanecer.
Reconheço minha fraqueza,
Falta de fé.
E crio em mim um lugar,
Onde vive sua imagem,
Seu altar.
E te adoro calado,
Nos escombros deixo viver,
Esse amor feito agua,
Que jorra em meu ser.
Crio estórias em minha mente,
De como poderia ser,
Ter você de novo comigo,
Na plenitude de saber.
E me perco nas feridas passadas,
Uma "neoplasia" nesse querer.
Só há um corte a se fazer,
Separar minhas mãos de você.
E lhe deixo um recado, um poema,
Um beijo e uma saudade.
E assim te marco em mim pela eternidade...
domingo, 8 de abril de 2012
Trecho
Um carinho, um afago ou uma fagulha qualquer.
Esse coração deseja sossego, apreço e bem viver.
E acalmo, reparo,
E deixo ser.
Nas vertigens de um beijo,
Tudo isso posso ter.
Esse coração deseja sossego, apreço e bem viver.
E acalmo, reparo,
E deixo ser.
Nas vertigens de um beijo,
Tudo isso posso ter.
domingo, 4 de março de 2012
Reflexos
Me liberto agora de tuas entranhas,
De tua pele manchada.
E encarçerada deixo tua alma.
Lavando essas mãos vazias de ti,
Com as lágrimas desses olhos que me saltam do corpo.
Deixo perdida qualquer lembrança,
E desenho sóis de todas as cores,
Pra iluminar o jardim já perdido,
Seco,
Despido de vida que ainda cuido.
Enfeitiço o espelho,
Me faço estórias,
E faço um chá,
Sento naquela cadeira,
Fria e empoeirada.
Queimo o cigarro deveras aceso,
Esfrio o chá com esse coração perdido.
Preso em silêncios,
Preso em soluços,
Me alcanço,
Me lanço,
Me enxergo.
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