Cada linha escrita,
De cada palavra não dita,
Guarda em repouso um amor.
E na sofreguidão eu caminho em meu rumo,
Desligo-me do tempo,
Tremendo de frio.
Num tremendo furacão.
Ainda que levasse uma vida inteira,
Tu estarias na minha porteira,
Na calma dessa minha vida,
Que chora por ti, inteira.
Descalço meus sapatos,
Despeço desse chão,
Entranho na saudade
Dos beijos do portão.
Volte não doce querer,
Volte pro seu sertão
Vem cá minha morena,
Venha pro meu colchão...
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
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