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" Todos os seres humanos são diferentes, e devem exercer esse direito até suas últimas consequências..."

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Bom Senso, Foda-se (Repostagem)

É exageradamente estranho, ver o sangue que escorre da navalha do meu silencio...
O som ofegante de um homem que nada disse... apenas sentiu...
O vibrar de um coração enlameado... sujo pelo tempo, sujo pelo que sente...
Mordido e viciado com o veneno do medo,
Isolado pelos cacos de vidro, de copos que antes enfeitavam uma estante linda... feita de mentiras e hipocrisia...
Numa casa onde só havia dor... onde o palhaço já nem reconhecia seu valor...
Onde a campainha não toca, e a porta vive aberta, talvez viva assim pelo fato de se ter a tola esperança que alguem incrivelmente único e especial vai entrar e sorrir... e tirar o vazio desolador... o medo enlouquecedor...
O sangue pinga... pinga forte...
E a navalha corta... corta mais uma alma...
Mais um desejo piegas de ser algo diferente...
Algo novo para um mundo repetido e usado.
Algo velho para uma historia nova...
Retalhos de tantas coisas...
Utopias de uma só geração...
Catarse simples... coerentemente incoerente.
Com uma paciência invejável de ver pelos olhos do outro...
Olhos furados pela inveja de um mundo inteiro...
Folheados num livro sem fim,... um livro sem capa... sem autor, sem personagem... um livro sujo... de talvez e de porquês...

...E o sangue escorre... e a lama se confunde... e os cacos se misturam... e eu brinco de dançar...

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